O Museu do Vinho Mário de Pellegrin está localizado no eixo cultural da cidade, que compreende a Igreja Matriz, a Praça do Coreto e a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha. O prédio de arquitetura imponente foi construído pelos padres Salvatorianos em 1931, para abrigar a paróquia da Vila de Perdizes, por este motivo o imóvel é conhecido como Casa Canônica. A casa foi adquirida pela prefeitura em 1983, foi restaurada e hoje é o único bem arquitetônico tombado a nível estadual na cidade de Videira. Em seu entorno há uma parreira e uma praça que possui uma réplica do coreto que existia na década de 30 onde hoje fica a Igreja Matriz. O museu através da sua exposição de longa duração apresenta seu tema central: a vitivinicultura, os objetos de uso dos colonizadores no plantio, colheita e fabrico do vinho artesanal contam um pouco da história do município cujo nome é dado graças a grande produção de uvas e vinho. A instituição ainda oferece atividades temporárias como exposições, mostras e ações educativas, colocando a história em movimento, respeitando as mais variadas formas de manifestações artísticas e culturais.
Na região da Serra Gaúcha a vitivinicultura teria um papel fundamental e, por meio dela, os imigrantes italianos ampliaram as suas perspectivas para além da pequena propriedade rural. O terreno acidentado, com solo pobre ou pedregoso, não seria obstáculo tanto para a expansão do cultivo da uva quanto para o surgindo das primeiras cantinas. No ano de 1929, um grupo de produtores, juntamente com Joaquim Slomp, se reuniram e fundaram a Cooperativa Vitivinícola Forqueta, a primeira da América Latina, ainda hoje em atividade. A edificação antiga é também referência cultural e arquitetônica da comunidade forquetense e da própria cidade. Em 2002, por meio da parceria formada entre a Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul e a Cooperativa Vitivinícola Forqueta, fundou-se o Museu da Uva e do Vinho Primo Slomp, ambiente que ocupa uma ampla sala dentro da própria cooperativa. Este espaço retrata um momento histórico e representativo da identidade cultural do imigrante italiano e seus descendentes. O acervo foi formado essencialmente por doações de famílias da região e sua expografia fora organizada pela equipe do Museu Municipal de Caxias do Sul. Sua exposição de longa duração reúne peças que se destinavam à fabricação de vinhos desde a sua fase artesanal. Estão expostas também algumas ferramentas de trabalho tanto para o cultivo quanto para a colheita das uvas e os instrumentos de ofícios paralelos, como tanoaria e cestaria, onde podemos observar o capricho e dedicação com que eram fabricados os cestos para a colheita, bem como as pipas e barris onde o vinho armazenado aguardava sua maturação. O Museu da Uva e do Vinho abriga, também, um busto de Primo Slomp, obra/homenagem da artista Dilva Conte a seu irmão, que presidiu a Cooperativa Vitivinícola Forqueta por muitos anos.
O espaço conta com mediadores qualificados para tornar sua visita ainda mais interessante.
Horário de visitação: de terça a sábado das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h
Horários aos domingos: consultar pelo telefone (54) 3221.2423.
Endereço: Rua Luiz Franciosi, nº 350 | Bairro Forqueta
Telefone: (54) 3535-1614.
Localizado na zona sul de São Paulo, no bairro de Higienópolis, o Espaço Museu do Vinho de São Paulo está situado em um grande casarão, não é exatamente um museu no sentido mais conhecido da palavra, mas sim um espço interativo, participativo no qual pode sediar grandes eventos. Álvaro Uña, natural da Espanho é um dos idealizadores e sócio do local, no qual possui um extenso currículo de espetáculos e apresentações multimídia em cinco continentes, que envolvem dezenas de projetos sicronizados e instalações de grande porte.
E-mail: mkt@museudovinhodesaopaulo.com.br
Facebook: www.facebook.com/pg/MuseudoVinhodeSaoPaulo
Instagram: museudovinhodesaopaulo
Site: http://museudovinhodesaopaulo.com.br
Serviços: Acesso a Deficientes
O Instituto J. Valduga idealizou a construção do museu ao lado da vinícola, em Bento Gonçalves, com projeto realizado pelo escritório Brasil Arquitetura. A edificação totalmente nova, versátil e flexível promoverá um rico diálogo com os demais edifícios da propriedade e representará a terceira geração.
“Será um terceiro tempo em termos de tecnologia expositiva, novos usos e imagens no cenário de produção de vinho, simbolizando o século 21 em todos os aspectos arquitetônicos, técnicos e estéticos”, revela o arquiteto Marcelo Ferraz. O projeto representará um marco definitivo na história da produção vinícola brasileira.
Na sua vinícola de oito hectares, no distrito de Faria Lemos, Dal Pizzol abriga um acervo particular de 235 garrafas nacionais e estrangeiras, no Eco Museu da Cultura do Vinho.
“São vinhos que ajudaram a construir a memória da região”, afirma Rinaldo em um humilde tom quase acadêmico que faz qualquer visitante passar horas, calado, ouvindo aquela sequência de datas e curiosidades.
O rótulo mais antigo é de 1937, um provável Cabernet Franc produzido pela Cia Vinícola Riograndense que repousa em uma discreta garrafa escura produzida, quase de forma caseira, em uma época em que vinhos ainda não traziam etiquetas.
Mas o maior orgulho é o Velho Capitão, um tinto produzido pela então viticultora Dreher em homenagem a Assis Chateaubriand, gaúcho da área da comunicação que sempre esteve envolvido em assuntos relacionados à viticultura e responsável pela vinda da Möet & Chandon para o Brasil.
Uma exclusividade, quase nacional, abriga a história da imigração italiana em Jundiaí. Estamos falando do tonel de quase seis metros de altura e com capacidade para 110 mil litros que hoje abriga o Museu do Vinho, dentro do complexo Villa Brunholi.
De fácil acesso, o local recebe 300 pessoas por final de semana ávidos pela história da vitivinicultura e a chegada dos italianos na região.
O Museu do Vinho foi montado em 2002 por iniciativa da família Brunholi com a colaboração de outras famílias tradicionais da cidade como Fontebasso, Bronzeri, Marquezin e Spiandorelo.
No local é possível encontrar painéis contando a história dividida em famílias, imigração e uva e vinho, além de utensílios de uso doméstico e produção de vinho.
Endereço: Av. Humberto Cereser, 5900 – Caxambu
Telefone: (11) 4584-1799
E-mail: museu@brunholi.com.br
Site: www.brunholi.com.br
Entrada: Franca
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